
Caro Investidor,
Você já olhou seu portfólio de investimentos recentemente e sentiu um frio na barriga ao ver a marcação a mercado negativa?
Ficou tentado a vender tudo e migrar para opções mais conservadoras, garantindo a tranquilidade do presente, mas talvez abrindo mão de oportunidades futuras?
Se sim, você não está sozinho. Muitos investidores enfrentam esse dilema quando os preços dos ativos caem e a incerteza domina o mercado.
Mas será que essa reação imediata é a melhor decisão?
Como diferenciar um movimento momentâneo de uma mudança estrutural?
E mais importante: você está aproveitando as oportunidades que esse cenário proporciona?
O momento atual no mercado brasileiro de investimentos tem sido marcado pela abertura da curva de juros.
Esse fenômeno ocorre quando os investidores passam a exigir prêmios mais elevados para emprestar dinheiro ao longo do tempo, refletindo incertezas econômicas e expectativas inflacionárias.
Como resultado, os preços dos ativos pré-fixados e atrelados à inflação caem.
Esse efeito é particularmente visível na renda fixa, onde as mudanças na trajetória das taxas de juros impactam diretamente os retornos.
Um estudo do Banco Central do Brasil (BCB) mostra que variações na Selic influenciam significativamente a precificação dos títulos, alterando a dinâmica do mercado.
Mas será que esses títulos perderam seu valor real ou apenas seu preço momentâneo?
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Preço vs. Valor: Entendendo a Dinâmica do Mercado
Muitos investidores confundem preço e valor, e essa diferença é essencial para entender os movimentos do mercado.
Imagine um imóvel que passa por oscilações de preço ao longo dos anos, mas cujo valor real está na capacidade de gerar renda por meio de aluguel.
O mesmo acontece com os títulos de renda fixa: o preço pode oscilar conforme os juros sobem ou descem, mas o valor é determinado pelo fluxo de pagamentos futuros.
Benjamin Graham, considerado o pai do investimento em valor, defendeu que “no curto prazo, o mercado é uma máquina de votar, mas no longo prazo, é uma máquina de pesar”.
Isso significa que os preços podem ser influenciados pelo humor do mercado, mas o valor subjacente dos ativos permanece baseado em fundamentos econômicos.
Agora, pense no investidor que vê seu título desvalorizado no curto prazo e, assustado, decide vender com prejuízo e colocar o dinheiro em ativos conservadores, como CDBs ou poupança.
Ele pode dormir mais tranquilo hoje, mas estará deixando de capturar o prêmio futuro da recuperação desses ativos. Será que a decisão de hoje não comprometerá o retorno de amanhã?
Vale a pena abrir mão de um rendimento potencialmente muito maior apenas para evitar a volatilidade temporária?
Marcação a Mercado: O Impacto da Oscilação dos Juros
A marcação a mercado é um conceito fundamental para entender os impactos das mudanças nas taxas de juros.
Quando os juros sobem, o valor presente dos fluxos de caixa futuros dos títulos é descontado a uma taxa maior, reduzindo os preços dos ativos.
Por outro lado, se os juros caem, o efeito é inverso, e os preços dos títulos aumentam.
Esse efeito pode ser comparado a uma montanha-russa: os investidores que compraram títulos quando as taxas eram baixas agora enfrentam quedas nos preços.
No entanto, quem entra no mercado neste momento pode garantir taxas futuras mais atrativas.
Se você estivesse comprando um imóvel, venderia a casa no meio de uma crise imobiliária só porque seu preço caiu momentaneamente?
Ou aguardaria a valorização sabendo que seu valor real continua sólido?
Oportunidades na Queda dos PUs dos Títulos
Para investidores de longo prazo, a queda nos PUs (preços unitários) dos títulos representa uma excelente oportunidade.
Comprar títulos a taxas mais altas pode garantir retornos superiores no futuro, especialmente em um contexto de estabilização monetária.
A história econômica também mostra exemplos de oportunidades geradas pela alta dos juros.
Em 2002, a Selic atingiu patamares superiores a 25%, e quem aproveitou para investir em títulos públicos pré-fixados colheu retornos expressivos nos anos seguintes. O mesmo pode acontecer agora, com investidores capazes de analisar o horizonte de longo prazo.
Você quer ser aquele que vende no momento de pânico ou aquele que compra quando os preços estão descontados?
Planejamento Financeiro x Oportunidade na Marcação a Mercado
A marcação a mercado muitas vezes assusta, mas quando analisada sob a ótica do planejamento financeiro, pode se transformar em uma aliada.
Investidores que possuem um planejamento bem estruturado podem aproveitar momentos de estresse no mercado para realizar aportes em produtos com taxas mais altas e preços descontados.
Dessa forma, garantem a entrega de seus objetivos financeiros no longo prazo, capturando oportunidades que, em outros momentos, estariam menos atrativas.
Esse conceito pode ser comparado a um empreendedor que, ao invés de evitar períodos de crise, os enxerga como momentos ideais para expandir seus negócios a preços mais baixos.
Da mesma forma, o investidor que mantém disciplina e visão de longo prazo pode construir um portfólio mais resiliente, aproveitando as oscilações do mercado para fortalecer sua posição financeira.
Se você já possui um planejamento financeiro, por que deixaria uma oscilação temporária desviar seu foco?
Está tomando decisões alinhadas com seus objetivos ou reagindo ao medo do momento?aro que existe um preço alto demais, mas ainda não chegamos lá” – considero isso um sinal claro de que uma bolha está se formando.
Comparação: Renda Variável x Comportamento de uma NTNB
Para ilustrar melhor o impacto da marcação a mercado, podemos comparar um ativo de renda variável com o comportamento de uma NTN-B (Tesouro IPCA+).
Na renda variável, ações podem sofrer grandes oscilações de preço no curto prazo, mas o valor das empresas é determinado pelo seu potencial de geração de lucro no longo prazo.
No caso da NTN-B, o investidor que adquire o título no mercado secundário pode ver oscilações negativas em seu preço caso os juros subam, mas, se mantiver o investimento até o vencimento, receberá o valor contratado acrescido da inflação.
Essa diferença reflete um erro comum dos investidores: reagir às oscilações de curto prazo sem considerar o horizonte total do investimento.
Assim como um investidor de ações precisa confiar na capacidade da empresa de entregar bons resultados, o investidor de renda fixa precisa compreender que a valorização real de seu título ocorrerá ao longo do tempo.
Exemplos de Oportunidades no Cenário Atual
Para ilustrar melhor o impacto da marcação a mercado e as oportunidades disponíveis, vamos analisar alguns ativos específicos:
- Fundos Imobiliários de Tijolo: Custo para Construir x Preço na Tela
Os FIIs de tijolo, que investem diretamente em imóveis físicos, estão sendo negociados com grandes descontos em relação ao custo de reposição dos ativos.Ou seja, muitas vezes, comprar cotas de um fundo imobiliário no mercado secundário sai mais barato do que construir um imóvel similar do zero.Isso acontece porque a alta dos juros desvaloriza o preço de mercado desses fundos no curto prazo, mas o valor real dos imóveis permanece.O investidor paciente pode aproveitar essa distorção para adquirir ativos a preços abaixo do seu valor patrimonial. - JURO11 – Preço de Mercado x Fundo Semelhante de Renda Fixa Atrelado à Inflação
O fundo JURO11 tem sofrido com a marcação a mercado, levando suas cotas a preços significativamente mais baixos.No entanto, ao comparar seu portfólio com um fundo de renda fixa atrelado à inflação com características similares, percebemos que a desvalorização é fruto da volatilidade momentânea e não de uma perda real de valor.Para quem tem visão de longo prazo, essa pode ser uma oportunidade para garantir retornos atrativos com a recuperação dos preços.
KNOX11 – Marcação a Mercado x Taxa Atual
O KNOX11, um fundo FIP com apenas uma DEBENTURE Incentivada dentro do seu portifólio (NRTB12), também foi impactado pelo aumento dos juros, fazendo com que suas cotas caíssem no mercado secundário.
Isso significa que os investidores que entrarem agora podem garantir um excelente carrego com taxas que dificilmente estarão disponíveis quando o mercado estabilizar.
Preço da Emissão:
Conclusão
A abertura da curva de juros traz desafios e oportunidades para diferentes perfis de investidores. Para quem já está posicionado, pode ser um momento desconfortável, mas para quem tem liquidez, o cenário se transforma em uma excelente oportunidade para travar taxas elevadas e construir um portfólio mais robusto.
Como Warren Buffett costuma dizer: “Seja ganancioso quando os outros estão com medo”. O mercado atual exige paciência, conhecimento e estratégia para aproveitar as oportunidades que surgem em tempos de incerteza.
Agora, eu te pergunto: você quer tomar decisões baseadas no medo ou na estratégia?
Prefere abrir mão do retorno futuro por uma falsa sensação de segurança no presente?
A resposta a essas perguntas pode definir seu sucesso como investidor.
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Abraços,
Jansen Costa