Quando se trata de investir no mercado de ações, é importante compreender as diferentes classes disponíveis. As mais comuns são as ações ordinárias e preferenciais.
Cada uma delas possui características distintas e oferece aos investidores diferentes direitos e benefícios. Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre ações ordinárias e preferenciais. Continue a leitura e saiba mais!
O que são ações ordinárias?
As ações ordinárias são as mais comuns e amplamente negociadas no mercado. Ao possuir ações ordinárias de uma empresa, o investidor se torna um acionista e obtém direitos de voto nas assembleias gerais, onde decisões importantes são tomadas, como a eleição de diretores e aprovação de políticas corporativas. O investidor também tem o direito de receber dividendos, que são os lucros distribuídos pela empresa aos seus acionistas.
Além disso, existe também o direito de participar dos lucros remanescentes e dos ativos da empresa, caso ela seja liquidada. No entanto, é importante ressaltar que as ações ordinárias estão em uma posição mais arriscada, uma vez que seus dividendos e pagamentos são prioritários aos acionistas preferenciais.
Na bolsa de valores, as ações ordinárias são identificadas pelo número 3 ao final do nome de identificação. Elas são reconhecidas também pelo termo “ON”.
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Exemplos de ações ordinárias:
PETR3 (Petrobras), VALE3 (Vale), BBAS3 (Banco do Brasil), JBSS3 (JBS), BEV3 (AMBEV), entre outras.
O que são ações preferenciais?
As ações preferenciais conferem aos investidores certos privilégios em relação aos acionistas ordinários. Os acionistas preferenciais geralmente têm prioridade no recebimento de dividendos fixos, ou seja, um valor predeterminado que é pago antes de qualquer pagamento aos acionistas ordinários. Essa preferência de dividendos fixos torna as ações preferenciais mais atraentes para investidores que buscam uma fonte de renda estável.
Sem falar que em caso de liquidação da empresa, os acionistas preferenciais têm prioridade sobre os acionistas ordinários na distribuição dos ativos remanescentes. No entanto, os preferenciais normalmente não têm direito a voto nas assembleias gerais, o que significa que eles não têm influência direta nas decisões corporativas.
Assim como as ações ordinárias, essas também possuem um número de identificação que, neste caso, é o 4 ao final do código da ação. Elas são reconhecidas também como PN.
Exemplos de ações preferenciais:
PETR4 (Petrobras), ITUB4 (Itaú Unibanco), VALE4 (Vale) e BBDC4 (Bradesco).
Ações ordinárias ou preferenciais, qual é a melhor escolha?
Na hora de investir, muitas pessoas optam por uma combinação de ações ordinárias e preferenciais, buscando diversificação e equilíbrio em suas carteiras. Mas antes de escolher entre uma ou outra, é importante que o investidor faça uma avaliação minuciosa das características de cada classe de ações. Ao observar os aspectos, é possível tomar decisões mais assertivas de acordo com os objetivos financeiros.
Vale lembrar também que saber, de fato, qual é o seu perfil de investidor e o seu grau de tolerância a riscos, é essencial na hora de montar a estratégia de ativos. Outra vantagem é ter um assessor de investimentos para auxiliar na hora de escolher quais as aplicações mais adequadas. Esse profissional é capaz de analisar suas necessidades de forma específica e realizar as recomendações mais adequadas.
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