Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta. Com certeza, você já ouviu essa frase em algum momento da sua vida. Principalmente, se trilha o caminho dos investimentos há algum tempo. Essa é uma recomendação básica para quem deseja montar uma carteira diversificada e de forma estratégica. Assim, muitas são as possibilidades de fazer isto. Entre as mais diversas formas de investimentos, estão os títulos de dívida do governo norte-americano, conhecidos como Treasuries e é sobre eles que falaremos neste artigo, apresentando mais detalhes sobre este tipo de aplicações.
Continue a leitura e confira!
O que são os chamados Treasuries?
Os Treasuries são títulos internacionais de renda fixa, emitidos pelos Estados Unidos e são considerados um dos mais seguros do mundo, com maior nível de liquidez. Desta forma, eles são equivalentes ao Tesouro Direto brasileiro, pois a dinâmica ocorre da seguinte forma: o investidor ao aplicar seu patrimônio, empresta recursos para o país em troca de uma determinada taxa de juros.
Desta forma, os Treasuries são gerados pelo governo em busca de levantar recursos para quitar dívidas nacionais e em busca de financiar atividades da esfera pública. Com isto, este tipo de investimento conta com a segurança oferecida pelo Estado, pois o risco de perder o dinheiro aplicado ocorre apenas se houver uma quebra financeira nos EUA, uma circunstância que possui poucas chances de acontecer.
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Treasuries são indicados para qual perfil de investidor?
Como falado acima, baixos são os riscos deste tipo de investimento, por isso pode atrair perfis mais conservadores. Mas nada impede que outros tipos, como o moderado e o agressivo, queiram também adicionar Treasuries a sua carteira de ativos. Esta avaliação sempre dependerá dos objetivos individuais de cada um e dos resultados desejados em adquirir no médio e longo prazo.
Treasuries americanos ou Tesouro Direto brasileiro, qual é a melhor opção?
Diante dessas duas opções, muitas pessoas podem se perguntar qual desses dois tipos de investimentos vale mais a pena. Porém, como apresentado no tópico anterior, o tipo de produto indicado varia muito conforme as motivações pessoais de cada um. Contudo, nada impede que você conheça mais sobre as especificidades das alternativas financeiras e como elas funcionam nos diferentes países.
No caso dos Títulos do Tesouro americano, a elevação de juros costuma ser um dos principais atrativos para os investidores brasileiros. Vale destacar também que o dólar possui mais força no mercado mundial, principalmente, comparado ao real.
Mas, lembrando que os Treasuries são ativos que contam com a tributação brasileira e, por isso, devem pagar o Imposto de Renda. Neste caso, a alíquota varia de acordo com a diferença entre o valor de compra e o de venda do título.
Já o Tesouro Direto, de forma semelhante aos Treasuries, é um investimento considerado de baixo risco e normalmente procurado por perfis mais conservadores, porém pode compor a carteira de qualquer investidor a fim de promover diversificação.
Além disso, o Tesouro brasileiro também é utilizado pelo governo para captar recursos em busca de financiar as dívidas do Estado. A lógica é a mesma: por meio da compra do título público, o investidor empresta dinheiro para o governo federal em troca de uma taxa de juros.
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Entre os principais tipos de títulos oferecidos pelo Tesouro Direto estão:
- Tesouro Selic (LFT): atrelado à taxa básica de juros da economia, a Selic;
- Tesouro Prefixado (LTN): possui rentabilidade definida no momento da compra do título. Neste caso, o investidor já sabe qual será a taxa de juros que receberá na data de vencimento;
- Tesouro IPCA+: título de natureza híbrida, que conta com uma taxa prefixada e também com a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação no Brasil.
Após conferir as principais características tanto dos Treasuries quanto do Tesouro Direto, é importante ressaltar que a escolha pelos ativos está associada a diversos fatores individuais de cada investidor, como: objetivos financeiros, preferência por determinado tipo de moeda, avaliação das taxas de juros de cada país, perspectiva de mercado, busca pela diversificação da carteira, entre outras características.
Considerando essas e outras motivações, é recomendável ter sempre a orientação de um especialista para avaliar as circunstâncias do contexto de vida de cada investidor e, assim, ajudar a traçar uma estratégia personalizada.
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