17/11 – Semana de Ganhos em Ativos de Risco geram Otimismo nos Investidores. Entenda os Riscos e Oportunidades.

Visão do Mercado - 17/11/23
Fonte: reprodução web.

Edição #833- Visão do Mercado – Newslettter feita às 7:30 am

Vamos as principais destaques do Brasil e do Mundo dessa edição:

China| Ásia

Ásia fecha mista, pressionada por Alibaba, mas maioria avança na semana

Os principais mercados da Ásia fecharam a semana sem direção única, com impacto negativo da desistência da gigante Alibaba (-10%) de dividir e listar em bolsa sua divisão de computação em nuvem. A decisão reflete incertezas com a política dos EUA de restringir as exportações à China de chips avançados e tecnologia para produzi-los. Hong Kong teve o pior desempenho da sessão, mas acumulou alta de 1,46% na semana. Após os indicadores chineses mistos de outubro, o PBoC anuncia no domingo à noite (22h15) sua decisão sobre as principais taxas de juros de 1 e 5 anos. A bolsa de Tóquio chegou a cair na sessão, mas fechou em alta com o recuo dos juros longos, em sintonia com a dos Treasuries; na semana, o Nikkei ganhou 3,1%,

Minério de Ferro

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 0,42%, a 952,00 iuanes, o equivalente a US$ 131,51

Europa

Na Europa, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, destacou a importância deste momento crítico, mencionando desafios como a desglobalização, a demografia e a descarbonização. Ela também alertou sobre a possibilidade de fragmentação da economia global em blocos concorrentes, conforme declarado no Congresso Bancário Europeu.

Os investidores aguardam ansiosamente a divulgação dos dados de inflação da Zona do Euro, com o consenso da London Stock Exchange Group (LSEG) prevendo uma alta mensal de 0,1% e anual de 2,9%.

No mercado de petróleo, observa-se uma leve alta na sessão de hoje, embora o setor caminhe para a quarta semana consecutiva de perdas.

Estados Unidos

Nesta sexta-feira, os índices futuros dos Estados Unidos exibem uma tendência positiva.

Esse otimismo no mercado é alimentado pelo arrefecimento da inflação e sinais de desaceleração do crescimento econômico, levando os investidores a antecipar uma abordagem mais branda na política monetária do Federal Reserve (Fed).

Dados recentes dos EUA indicam um cenário misto: um aumento nos pedidos de auxílio-desemprego, atingindo o nível mais alto em três meses, e uma queda na produção industrial, a mais acentuada deste ano. Essas leituras, juntamente com os índices de preços ao consumidor e ao produtor de outubro mais fracos do que o esperado, reforçam as expectativas de que a inflação possa começar a ceder.

Brasil

No Brasil, os destaques ficam por conta da divulgação do índice IBC-Br de setembro, uma prévia do PIB segundo o Banco Central, e o IGP-10 de novembro.

Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participará de um evento organizado pelo jornal Valor nesta manhã.

Haddad garante que contingenciamento para alcançar meta de déficit zero em 2024 será de, no máximo, R$ 26 bilhões

Vitorioso na primeira batalha para a manutenção da meta de déficit zero em 2024, o ministro Fernando Haddad se comprometeu com um contingenciamento das despesas do Orçamento de, no máximo, R$ 26 bilhões no início do próximo ano, apurou o Estadão. Isso seria metade do valor previsto, de R$ 53 bilhões. Haddad garantiu que, caso haja o bloqueio, seria meio a meio, entre as despesas de investimento do Executivo e as emendas dos senadores e deputados. As lideranças do Congresso, no entanto, desconfiam desse valor e querem garantias de que as emendas serão blindadas. Nesse sentido, os parlamentares já se articulam para que uma parcela maior dessas verbas, as chamadas emendas de comissão, seja de execução obrigatória. Calcula-se que, ao todo, os parlamentares terão acesso a R$ 46 bilhões em 2024, via emendas.

Barclays vê dólar a R$ 4,90 no fim do ano, mas alerta sobre riscos fiscais

O Barclays prevê que o dólar deve encerrar o ano em R$ 4,90 e espera que o real tenha um desempenho mais forte que as divisas de outros emergentes e do G10 no curto prazo, por causa do alto diferencial de juros. O banco destaca que, apesar dos recentes cortes de 0,50pp na Selic, o Banco Central sinaliza que a taxa básica de juros permanecerá em “território restritivo”, o que deve manter a divisa brasileira “comportada”, por enquanto. Para o fim de 2024, o Barclays prevê dólar a R$ 4,85. O banco está mais otimista com ativos de risco, mas alerta que o real pode ter um desempenho inferior às moedas emergentes “em momentos de tensão” diante de debates ainda em aberto sobre a meta fiscal. “O governo busca receita bruta de R$ 168,5 bilhões, para atingir a meta fiscal, apesar de quase 80% desses recursos serem ligados a iniciativas cujo potencial de receitas é incerto”, aponta o banco. E ainda, num ano eleitoral como o de 2024, as receitas podem não ser suficientes para impedir um contingenciamento de até 0,5% do PIB.

*++ Investidores estrangeiros ingressam com R$ 468,505 milhões na B3 na sessão do dia 13/11

++ Durante novembro, houve entrada de R$ 5,125 bilhões; no acumulado do ano, segue positivo, em R$ 11,493 bilhões (Via Broadcast)*

Visão do Mercado - 17/11/23

As manchetes desta 6ªF, 17/11/2023

VALOR

▪️Americanas republica resultados de 2021/22 sem parecer de auditor

▪️Governo descarta mudar a meta fiscal de déficit zero em 2024

▪️Sabesp terá nova regulação após ser privatizada

GLOBO

▪️El Niño vai agravar clima extremo no Brasil em dezembro

▪️Fraude [na Americanas] provocou prejuízo de quase R$ 20 bilhões

▪️Lira articula valor mais alto para emendas em 2024

FOLHA

▪️Governo diz que não agirá para mudar meta de 2024

▪️Nem metade das vagas de cota para juiz negro é preenchida

▪️Lula se inclina por favorito de Gilmar e Moraes para PGR

ESTADÃO

▪️Após controvérsia, governo manterá meta de déficit zero

▪️STF forma maioria para cobrança de imposto retroativo de empresas

▪️Fraude de R$ 25,2 bi leva Americanas a prejuízo de R$ 12,9 bi em 2022

Agenda

▪️ EUA: Cúpula da Cooperação Ásia-Pacífico (Apec)

▪️ 04h00 — Reino Unido: varejo em outubro

▪️ 05h30 — Christine Lagarde discursa

▪️ 07h00 — Zona do euro: Inflação ao consumidor (CPI) final de outubro

▪️ 08h00 — FGV: IGP-10 de novembro e IPC-S Capitais da 2ª quadrissemana do mês

▪️ 08h00 — Diogo Guillen (BC) participa de seminário sobre política monetária da FGV

▪️ 09h00 — IBC-Br de setembro

▪️ 10h00 — Joachim Nagel (BCE) discursa

▪️ 10h00 — Roberto Campos Neto participa de live do Valor Econômico e de O Globo

▪️ 10h30 — EUA/Dept°. do Comércio: construções de moradias iniciadas preliminar de outubro

▪️ 10h45 — Michael Barr (Fed) discursa

▪️ 10h45 — Susan Collins (Fed Boston) discursa

▪️ 11h45 — Austan Goolsbee (Fed Chicago) discursa

▪️ 14h00 — Fernando Haddad e Marina Silva apresentam em SP Plano de Transformação Ecológica

▪️ 15h00 — EUA/Baker Hughes: poços de petróleo em operação na semana até 17 de novembro

Abertura Mercados – 16/11/2023

EUA

Dow Jones Futuro (EUA), +0,19%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,19%

Nasdaq Futuro (EUA), +0,03%

Ásia-Pacífico

Shanghai SE (China), +0,11%

Nikkei (Japão), +0,48%

Hang Seng Index (Hong Kong), -2,12%

Kospi (Coreia do Sul), -0,74%

ASX 200 (Austrália), -0,13%

Europa

FTSE 100 (Reino Unido), +0,71%

DAX (Alemanha), +0,42%

CAC 40 (França), +0,55%

FTSE MIB (Itália), +0,38%

STOXX 600, +0,64%

Commodities

Petróleo WTI, +0,86%, a US$ 73,53 o barril

Petróleo Brent, +0,79%, a US$ 78,03 o barril

Bitcoin

Os preços do Bitcoin sobem 1,21%, a US$ 36.395,00

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