23/01 – COPOM vem ai! Vamos falar da Selic?

Visão do Mercado - 23/01/24
Fonte: reprodução web.

O Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, inicia em uma semana o cliclo de reuniões do último ano de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central.

O calendário para esse ano já foi divulgado e seguirá as datas abaixo:

  • 30 e 31 de janeiro
  • 19 e 20 de março
  • 7 e 8 de maio
  • 18 e 19 de junho
  • 30 e 31 de julho
  • 17 e 18 de setembro
  • 5 e 6 de novembro
  • 10 e 11 de dezembro

Segundo o último comunicado, o Copom deixou claro que o início do ano deve seguir o mesmo processo que vimos em 2023, ao longo dos últimos cortes de 0,50% nas reuniões.

As palavras do COPOM em Dezembro/2023 foram:

Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

E ainda deixou claro os próximos passos, se o cenário se mantiver:

Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos

Com a Selic hoje em patamares de 11,75% e com 8 reuniões em 2024, ficamos na expectativa de um corte de 0,50% para as próximas reuniões , chegando em um momento mais crítico, em se mantendo o cenário intenacional, em Setembro com juros em 8,75%, onde a Inflação anual deve controlar ou acelerar a discussão da taxa terminal da SELIC.

As curvas de juros no mercado demostram uma certa incerteza desde os últimos 30 dias, porém melhor que os últimos 6 meses.

Isso fica mais claro com a Selic projetada e os dados da XP com a taxa SELIC terminal em 9,0%.

Com isso, espera-se pouca dúvida sobre o corte de 0,50%, ficando apenas o comunicado e ATA do que será decidido.

Se a Selic for a 9,00%, o que deveremos fazer hoje?

Olhar para as NTN ( Títulos atrelados a inflação) se tornam a cada dia mais evidente frente aos cenário de queda da Selic.

As NTNs se traduzem também em Creditos Privados de empresas de alta qualidade, pois o spread ( Diferença da Taxa da NTN para o Credito privado) ainda está mais elevado que a média, distorcida no pós LIGHT e Americanas.

Não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje.

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Imagens: Relatório XP

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