Edição #926- Visão do Mercado – Newslettter feita às 7:00 am
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Vamos as principais destaques do Brasil e do Mundo dessa edição:
China| Ásia
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, com as ações da China continental registrando seu melhor dia em mais de quatro anos, depois que o banco central chinês revelou seu maior estímulo desde a pandemia para tirar a economia da crise deflacionária e trazê-la de volta à meta de crescimento do governo.
O pacote mais amplo do que o esperado, oferecendo mais financiamento e cortes nas taxas, marca a mais recente tentativa de Pequim de restaurar a confiança depois que uma série de dados decepcionantes levantaram preocupações sobre uma desaceleração estrutural prolongada.
Pan Gongsheng, governador do Banco Popular da China (PBOC) disse que cortará a taxa de reserva obrigatória para bancos em 50 pontos-base. Também anunciou que cortaria a taxa de recompra reversa de sete dias de 1,7% para 1,5%, entre outras medidas.
Minério de Ferro | Petróleo
Os preços do petróleo sobem mais de 1% devido a preocupações de que a intensificação do conflito entre Israel e o Hezbollah possa afetar o fornecimento na no Oriente Médio e que uma tempestade tropical possa afetar a produção nos EUA, o maior produtor mundial de petróleo, no final desta semana.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta na terça-feira e registraram seu maior ganho intradiário em mais de um ano, com uma onda de novos estímulos monetários da China e a reposição de estoques antes dos feriados nacionais dos principais consumidores melhorando o sentimento do mercado.
- Petróleo Brent, +1,52%, a US$ 75,01 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +4,94%, a 699,50 iuanes (US$ 99,42)
Europa
Os mercados europeus operam no azul, impulsionadas pelas medidas de estímulo monetário do banco central da China e afastando preocupações sobre as perspectivas de crescimento da Europa.
No campo corporativo, investidores estão de olho nas ações do Commerzbank que cerca de 5,7% na segunda-feira, depois que o chanceler alemão Olaf Scholz criticou o que ele descreveu como o movimento “hostil” do UniCredit em relação ao banco.
Estados Unidos
Agentes do mercado estarão atentos à divulgação de importantes indicadores econômicos nesta terça. O destaque fica por conta do índice de confiança do consumidor, divulgado pelo Conference Board, e do índice de manufatura do Federal Reserve de Richmond. Esses dados fornecerão insights valiosos sobre o sentimento dos consumidores e a atividade industrial nos Estados Unidos, podendo influenciar as decisões de investimento dos operadores.
Os investidores também buscam mais pistas sobre o caminho das taxas de juros dos EUA após o corte de 50 pontos-base na taxa de juros do Federal Reserve na semana passada. Os mercados estão divididos sobre um corte de 50 ou 25 pontos-base na taxa em novembro, com os dados do PCE dos EUA – o indicador de inflação preferido do Fed – previstos para sexta-feira e os dados de folha de pagamento (payroll) programados para a semana que vem sendo os grandes impulsionadores.
Brasil
As atenções hoje se dividem entre a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), eventuais comentários de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; e, por outro lado, com o discurso do presidente Lula na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Analistas consultados pelo Banco Central subiram sua projeção para o nível da Selic ao fim deste ano, prevendo agora uma alta de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em novembro, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que os analistas veem a taxa básica de juros, atualmente em 10,75% ao ano, fechando 2024 em 11,50%, ante 11,25% na semana anterior. Em 2025, eles mantiveram a expectativa de que a Selic cairá para 10,50%.
Além disso, o mercado reagiu ao Relatório Fiscal Bimestral. No documento, os ministérios do Planejamento e da Fazenda apontaram a necessidade de ampliar em R$ 2,1 bilhões o bloqueio de verbas de ministérios para cumprir o limite de gastos deste ano, totalizando uma contenção de R$ 13,3 bilhões. Segundo projeções da equipe econômica, o governo central fechará 2024 com déficit primário de R$ 28,3 bilhões.
Agenda:
Indicadores
▪ 05h00 – Alemanha/Ifo: índice de sentimento das empresas de setembro
▪ 08h00 – BC divulga ata do Copom
▪ 08h00 – FGV: Sondagem do consumidor de setembro
▪ 08h00 – FGV: IPC-S Capitais da 3ª quadrissemana de setembro
▪ 11h00 – EUA/Conference Board: índice de confiança do consumidor de setembro
▪ 14h00 – Áustria: Opep lança relatório sobre perspectivas globais para o petróleo
Eventos
▪ 08h30 – BC: Campos Neto faz palestra em evento do banco J. Safra
▪ 10h00 – EUA: Lula discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU
▪ 10h00 – EUA/Fed: Michelle Bowman participa de evento
Abertura do Mercado – Atualização 6:30
🌏 EUA
* Dow Jones Futuro: +0,20%
* S&P 500 Futuro: +0,26%
* Nasdaq Futuro: +0,42%
🌏 Ásia-Pacífico
* Shanghai SE (China), +4,15%
* Nikkei (Japão): +0,57%
* Hang Seng Index (Hong Kong): +4,13%
* Kospi (Coreia do Sul): +1,14%
* ASX 200 (Austrália): -0,13%
🌍 Europa
* FTSE 100 (Reino Unido): +0,44%
* DAX (Alemanha): +0,87%
* CAC 40 (França): +1,64%
* FTSE MIB (Itália): +0,77%
* STOXX 600: +0,79%
🌍 Commodities
* Petróleo WTI, +1,66%, a US$ 71,54 o barril
* Petróleo Brent, +1,52%, a US$ 75,01 o barril
🪙 Criptos
* Bitcoin, +0,70%, a US$ 63.811,73
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