Edição #803- Visão do Mercado – Newslettter feita às 7:30 am
Vamos as principais destaques do Brasil e do Mundo dessa edição:
China| Ásia
China atravessa uma fase de frágil recuperação econômica, voltou ao radar com novos indícios de problemas no setor imobiliário.
Nos últimos dias, a incorporadora China Evergrande não conseguiu pagar 4 bilhões de yuans em bônus domésticos e adiou reuniões sobre reestruturação de dívidas.
Minério de Ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 1,64%, a 841,00 iuanes, o equivalente a US$ 115,10
Europa
As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta terça-feira, ampliando perdas de ontem, ainda influenciadas pela perspectiva de aperto monetário por mais tempo e sinais de fraqueza na China.
A demanda por ações na Europa está fraca desde meados da semana passada, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) previu que os juros americanos ficarão em níveis elevados até boa parte de 2024 – período mais longo do que se imaginava -, ao deixar suas principais taxas inalteradas.
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Estados Unidos
Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos permanecem próximos das máximas de 16 anos, enquanto investidores avaliam a perspectiva de taxas de juros mais altas por um período prolongado.
Além disso, os mercados estão de olho nos dados de inflação previstos para serem divulgados esta semana, que terão influência nos próximos movimentos dos principais bancos centrais do mundo.
A preocupação com uma possível paralisação do governo em Washington também está no radar, uma vez que os legisladores trabalham para evitar um impasse que poderia ocorrer já em 1º de outubro, caso o Congresso não chegue a um acordo sobre uma lei de gastos. A Moody’s Investors Service indicou que uma paralisação poderia afetar negativamente a classificação de crédito dos EUA.
EUA: Kashkari (Fed) vê outro aumento do juro
O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que, dada a surpreendente resiliência da economia dos EUA, o Fed provavelmente precisará aumentar ainda mais as taxas de empréstimos e mantê-las altas por algum tempo para reduzir a inflação de volta a 2%. “Se a economia for fundamentalmente muito mais forte do que imaginávamos, na margem, isso me diria que as taxas provavelmente terão que subir um pouco mais, e então permanecer mais altas por mais tempo para esfriar as coisas”, disse ele em evento, cuja gravação foi disponibilizada na noite desta 2ªF.
Brasil
Prévia da inflação oficial
Analistas e investidores ficam de olho nesta última semana de setembro na prévia da inflação oficial no Brasil. O chamado IPCA-15 será divulgado na terça às 9h. Esse dado pode mexer com ações de companhias do setor de varejo e tecnologia.
Ata do Copom
O Banco Central do Brasil publicará também na terça, 26, às 8h, a ata do Comitê de Política Monetária.
A ata traz detalhes da decisão do Copom de reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual para 12,75% ao ano, e sinalizar cortes na mesma magnitude nos encontros seguintes.
O conteúdo da ata pode impactar ações de empresas sensíveis aos juros, como construção, varejo e tecnologia.
Fiscal
Precatórios: Jornais mencionam que ministério da fazenda pediu ao STF que classifique parte da dívida dos precatórios como despesa financeira, o que retiraria esta despesa da meta de resultado primário. Um dos julgamentos em andamento permitiria a quitação imediata de R$95bi.
O Ministério também permitiu que o STF julgue que há Urgência e Imprevisibilidade no tema, assim a pasta poderia quitar os Valores com a abertura de crédito extraordinário.
Resumo : A proposta da AGU, que tem embasamento técnico elaborado pelo Ministério da Fazenda, prevê que o valor principal das dívidas em estoque seja pago como despesa primária e que juros e multas decorrentes dos mesmo débitos sejam classificados como despesa financeira, ficando fora do teto de gastos.
Com isso, o governo pretende desafogar o total e voltar a pagar os precatórios em dia ainda neste ano.
Empresas:
Agenda
▪️ 8h00 — BC divulga ata do Copom
▪️ 8h00 — FGV divulga terceira parcial do IPC-S
▪️ 8h30 — Lula fala no programa Conversa com o presidente
▪️ 9h00 — IBGE: IPCA-15 de setembro
▪️ 10h30 — Galípolo (BC) profere palestra no evento J. Safra Brazil Conference 2023
▪️ 11h00 — EUA/Conference Board: Confiança do consumidor de setembro
▪️ 11h00 — EUA: Vendas de moradias novas de agosto
▪️ 12h30 — Haddad profere palestra em evento da Abrainc
▪️ 14h30 — EUA: Diretora do Fed Michelle Bowman fala em evento
▪️ 15h30 — Lula participa de lançamento da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas
▪️ 17h30 — Galípolo participa de evento da FGV, em SP
Abertura dos Mercados – 26/09/2023
USA
Dow Jones Futuro (EUA), -0,38%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,46%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,53%
Ásia
Shanghai SE (China), -0,43%
Nikkei (Japão), -1,11%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,48%
Kospi (Coreia do Sul), -1,31%
ASX 200 (Austrália), -0,54%
Europa
FTSE 100 (Reino Unido), +0,13%
DAX (Alemanha), -0,45%
CAC 40 (França), -0,62%
FTSE MIB (Itália), -0,48%
STOXX 600, -0,37%
Commodities
Petróleo WTI, -1,20%, a US$ 88,60 o barril
Petróleo Brent, -1,19%, a US$ 92,18 o barril
Bitcoin
Os preços do Bitcoin recuam 0,28%, a US$ 26.233,32
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