03/08 – Bolsa em Queda no Mundo, com COPOM cortando 0,5%. Entenda o movimento e como isso afeta seus investimentos.

Fonte: reprodução web.

Edição #773- Visão do Mercado – Newslettter feita às 7:30 am

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Vamos as principais destaques do Brasil e do Mundo dessa edição:

China | Ásia

Tóquio lidera perdas na Ásia com ‘efeito Fitch’, mas China sobe com resiliência do PMI de serviços  

Tóquio liderou as baixas, afetada também por incertezas sobre a duração da política de juros ultra-acomodatícia do Banco do Japão. Os mercados na China continental foram a exceção de alta, com perdas limitadas pela rara boa notícia de que o PMI Caixin de serviços mostrou resiliência e subiu a 54,1 pontos em julho, de 53,9 em junho, contrariando o consenso de queda (52,5). 

++ China: Leitura final do PMI/S&P Global composto cai de 52,5 em junho para 51,9 em julho

++ PMI de serviços sobe para 54,1 e supera previsão de 52,6

Minério de Ferro:

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 2,99%, a 810,50 iuanes, o equivalente a US$ 112,85

Europa:

Depois que o Banco Central Europeu decidiu por elevar os juros da economia do bloco em mais 25 pontos-base na semana passada, a expectativa é que o Bank of England (BoE) vá pelo mesmo caminho em sua reunião de política monetária, que termina hoje. Assim, os juros básicos ingleses passariam a 5,25% ao ano.

Estados Unidos:

Atenção ao movimento….

A Fitch Ratings cortou a classificação de inadimplência de emissor de moeda estrangeira de longo prazo dos Estados Unidos para AA+ de AAA na terça-feira, citando a “esperada deterioração fiscal” nos próximos três anos, bem como o enfraquecimento da governança.

No campo corporativo, os investidores estarão focados nas big techs Amazon e Apple, pois ambos divulgarão seus resultados após o fechamento.

Brasil

Por aqui, embora a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de iniciar o ciclo de corte na taxa básica de juros de forma mais agressiva, reduzindo a Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25%, tenha contrariado a opinião de uma parcela relevante dos economistas, a divisão do colegiado chamou mais a atenção. O placar de 5 a 4 entre os nove diretores significa que o presidente Roberto Campos Neto desempatou a votação do lado dos novos diretores, indicados pelo atual governo, o que deve gerar algum ruído nos mercados.

Copom tira menção a perigo fiscal de balanço de riscos

Destaques:

• Lever surpresa com o início do ciclo de cortes com 0,5pp (mercado de juros dava ~40% de probabilidade para esse resultado). Decisão dividida, com 4 diretores (os 3 PhDs em economia, incluindo o diretor de política econômica, responsável pelos modelos e comunicação com o mercado da política monetária) votando por 0,25pp e 5 votando por 0,5pp, incluindo o presidente e os dois novos indicados.

• Comunicado tenta amenizar esse dissenso, dizendo que “em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução na mesma magnitude nas próximas reuniões”. Com isso, devemos alterar a trajetória de Selic no nosso cenário para cortes sucessivos de 0,5pp ao menos até o final deste ano.

• No restante do comunicado, poucas mudanças. A projeção de inflação do BC para 2024 ficou em 3,4% (como na reunião anterior) e a para 2025 em 3,0% (como no último relatório trimestral). Copom ainda não adaptou a comunicação dos modelos para o novo horizonte móvel da meta, provavelmente esperando o decreto que vai regular quando deve prestar contas.

• Copom também mudou o balanço de riscos, tirando a incerteza sobre o arcabouço fiscal dos riscos de alta (mesmo antes da aprovação final do Congresso, nota-se). Também tirou as menções a preços de commodities e ao risco de desaceleração doméstica mais forte.

• Comunicado teve outras mudanças cosméticas, na linha de “harmonizar a relação entre BC e governo” – exemplo, agora faz menção a “reancoragem parcial das expectativas”, em vez de desancoragem. Gradualmente, o Copom vai ganhar a cara da equipe econômica novo governo.

Fonte: Genial Investimentos.

++Curva do DI embute corte de 37,9 pontos, contra 40,1 pontos no fechamento de ontem — o que significa cerca de 50% de chance de início de ciclo mais agressivo. Maioria dos 41 economistas consultados pela pesquisa Bloomberg projeta redução de 0,25pp.

Destaque Corporativo:

PRIO (PRIO3) | 2T23: Bom (como esperado), mas o melhor ainda está por vir

• A PRIO divulgou seus resultados do 2T23, com EBITDA ajustado de US$ 342 milhões (-12% T/T, +24% A/A), ligeiramente abaixo da expectativa da XP (-4%);

• O imposto de exportação de petróleo afetou as receitas em US$ 47 milhões, compensado por um novo recorde de baixa no lifting cost de US$ 7,4/bbl e despesas gerais e administrativas estáveis, mantendo a margem EBITDA em níveis saudáveis (71%);

• O FCL chegou a US$ 205 milhões (~2,5% de yield, ~10% anualizado), aumentando potencialmente no próximo trimestre, já que os offtakes devem aumentar fortemente em relação ao 2T23 (~40% T/T);

• Os próximos passos a serem observados a partir daqui são o aumento nos níveis de eficiência para Albacora Leste, poço MUP3A em Frade retornando à atividade (adicionando potencialmente ~3/4kbbld dia de produção), notícias sobre potencial VOIP para o prospecto “Maracanã” em Frade e o desenvolvimento de Wahoo;

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/prio-prio3-2t23-bom-como-esperado-mas-o-melhor-ainda-esta-por-vir/

O balanço da Petrobras (PETR3;PETR4) está previsto para esta quinta-feira (3), após o fechamento da Bolsa. O Bradesco BBI projeta um lucro líquido de US$ 6,7 bilhões (-9% no trimestre), explicado por um impacto não caixa da valorização do real no trimestre.

Quinta, 3

Ambev, Banco Pan – antes da abertura do mercado.

Petrobras, AES Brasil, Alpargatas, Bradesco, CCR, Cemig, Fleury, Log Commercial Properties, Lojas Renner, Vamos, Tegma, Portobello – após o fechamento do mercado.

Agenda

▪️ EUA: Balanços de First Citzens Bank, antes da abertura, e de Amazon e Apple, após o fechamento do mercado

▪️ Brasil: Balanços de Ambev, antes da abertura, e de Alpargatas, Bradesco, CCR, Cemig, Fleury, Lojas Renner e Petrobras, após o fechamento do mercado

▪️ 04h00 — Turquia Turkstat: CPI de julho

▪️ 04h55 — Alemanha/S&P Global/HCOB: PMI composto final de julho e PMI de serviços  

▪️ 05h00 — Zona do euro/S&P Global: PMI composto final de julho e PMI de serviços

▪️ 05h30 — Reino Unido/S&P Global/CIPs: PMI composto final de julho e PMI de serviços

▪️ 06h00 — Zona do euro/Eurostat: PPI de junho

▪️ 06h00 — Itália: Dirigente do BCE Fábio Panetta participa de webinar sobre como lidar com a inflação na Universidade Bocconi

▪️ 07h00 — França/OCDE: CPI de junho

▪️ 08h00 — Reino Unido: BoE divulga decisão de política monetária  

▪️ 08h00 — FGV: Indicador Antecedente de Emprego de julho

▪️ 08h30 — Lula concede entrevista para rádios da Amazônia

▪️ 09h30 — EUA: Presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, fala sobre economia em discurso na Câmara de Comércio de Montgomery

▪️ 09h30 — EUA/Deptº do Trabalho: Custo unitário da mão de obra do 2TRI

▪️ 09h30 — EUA/Deptº do Trabalho: pedidos de auxílio-desemprego da semana até 29/07

▪️ 10h00 — Brasil/S&P Global: PMI de Serviços de julho e PMI composto

▪️ 10h45 — EUA/S&P Global: PMI de serviços final de julho e PMI composto 

▪️ 11h00 — EUA/ISM: PMI de serviços de julho

▪️ 11h00 — EUA/Dept°. do Comércio: encomendas à indústria de junho

▪️ 11h00 — Lula participa da cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Celso Sabino 

▪️ 12h00 — Mundo/S&P Global/JPMorgan: PMI composto global de julho 

▪️ 14h00 — Fernando Haddad concede entrevista à GloboNews

▪️ 16h00 — Lula participa da cerimônia de posse do novo ministro do STF, Cristiano Zanin

Abertura dos Mercados – 04/Agosto/2023

EUA

Dow Jones Futuro (EUA), -0,26%

S&P 500 Futuro (EUA), -0,29%

Nasdaq Futuro (EUA), -0,36%

Ásia-Pacífico

Shanghai SE (China), +0,58%

Nikkei (Japão), -1,68%

Hang Seng Index (Hong Kong), -0,49%

Kospi (Coreia do Sul), -0,42%

ASX 200 (Austrália), -0,58%

Europa

FTSE 100 (Reino Unido), -1,41%

DAX (Alemanha), -0,96%

CAC 40 (França), -1,07%

FTSE MIB (Itália), -1,44%

STOXX 600, -0,98%

Commodities

Petróleo WTI, -0,23%, a US$ 79,31 o barril

Petróleo Brent, -0,32%, a US$ 82,93 o barril

Bitcoin

Os preços do Bitcoin recuam 0,18%, a US$ 29.106,92

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